Comentários sobre a Temporada de Inverno 2016

E lá se vai mais uma temporada. (ATUALIZADO!)

Já adianto de antemão que vi pouca coisa nessa temporada. Pra mim, essa estação foi fraquíssima comparada a do ano passado. Mas, as poucas que achei boas para se acompanhar, estavam acima da média em quase todos os episódios. Então, isso meio que equilibra o grau de qualidade apresentado de lá pra cá.  Pois bem. Eu tentei dar uma chance à Prince of Stride Alternative por exemplo, anime bem bonitinho visualmente, porém, o esporte inventado não me despertou interesse, nem os personagens como um todo. A segunda temporada de Assassination Classroom foi droppada por mim, mesmo achando a história promissora, porque fui convencida por um blog de que o mangá é bem melhor que o anime. Por isso, resolvi pular para o mangá, já que cada episódio estava me deixando entediada. Já a comédia slice of life de Dagashi Kashi, me fez dormir logo no primeiro episódio. Com a correria do dia, acabei que desistindo mesmo da série, e deletando de vez da minha listinha de animes. Hai to Gensou no Grimgar, o anime RPGzistíco , animado muito bem pela A-1 Pictures, não me deu o gás necessário para prosseguir na série, já que a história me pareceu mais do mesmo, só que visualmente mais bonito. Se for levar em consideração ainda de que estavam desenvolvendo com tantinho de ''tanto faz'' a trama que de certa forma é muito interessante, então, foi melhor deixar quieto. Ajin, um dos animes mais aguardados por mim, foi automaticamente bloqueado da minha lista com aquele primeiro episódio horroroso. Pra mim, não vale a pena ver uma história bacana com uma animação que parece teaser de jogo. CG tão mal feito que parece que eu tinha que apertar ''START'' pra sair controlando os personagens. Eu adoro animes imersivos, mas não literalmente. 

E falando em CG, Bubuki Buranki pode ter dado um showzinho visual em sua animação, mas a história confusa me manteve afastada da série. Engraçado né? Se Ajin tivesse a mesma animação de Bubuki Buranki, tava tudo certo. 

E por último, Koukaku no Pandora e Musaigen no Phantom World também receberam o meu desprezo por conter 99% de puro ''foda-se'' e ''caguei pra tudo isso'' em suas histórias, e 1% de ''até que é divertido''. 

Anyway, se você conseguiu ver até o fim um desses animes ignorados por mim, parabéns, você é um ser evoluído (e-eu acho). 

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Vamos falar agora daquilo que é bãoooo?? Não, não vamos falar de comida, vamos falar dos únicos animes que se destacaram nessa temporada de inverno 2016, seja pela irreverencia de seus plots, ou pela maluqueza inseridas nelas. Vamos à elas: 

P.S: Não estão por ordem cronológica de melhores (até porque nem têm muitos pra concorrer).

Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu


Vou sentir muita, mas, muuuuuuuuuita falta deste anime. Pra mim, foi uma surpresa mais do que agradável, nesta temporada que passou. E acho também, que foi o melhor que assisti. O padrão de qualidade se manteve na grande parte dos episódios, a ponto do meu interesse sobre os personagens e consequentemente sobre o tema, continuar em ativa até o fim.

A história inicialmente acompanha a vida de um homem que se torna aprendiz de um artista de Rakugo, logo após sair da prisão. A trama segue nas backstories dos artistas e sua luta para ganhar popularidade. Enquanto aprendem, ele faz amizade com outro artista que tem o estilo completamente diferente. 

Considero que esse anime é pra quem realmente ama animes. Pra quem quer um diferencial, e não só, o mais do mesmo. Pra quem quer aprender um pouco sobre cultura japonesa, e pra quem quer também ver bons personagens em destaque. Isso, se mencionar claro, a animação visual, que está impecável. Sinceramente, não consigo achar um único motivo para reclamar. Nesse momento, só sei que não irei apagar os episódios do meu pc, porque quero ver novamente tudo outra vez. E assim, poder falar muito mais detalhadamente. Porque sei que tudo que escrever aqui, ainda será insuficiente, pois esquecerei de comentar algo importante sobre. 

Enfim. Essa série é pra ser estudado e revisto quantas vezes forem necessárias, para assim, aprender algo novo com ela. Porque motivos há de sobra para tal. Espero ansiosamente pela segunda temporada, que alias já esta confirmada. 


















Boku Dake ga Inai Machi


Esse é o anime que eu vi que a galera mais pirou nessa temporada. E de fato, não é pra menos. Se você viu pelo menos o primeiro episódio, vai saber do que estou falando. A história gira em torno de Satoru, um mangaká que tem um dom que o obriga a voltar ao tempo para evitar mortes. Quando a mãe dele é assassinada, ele volta ao tempo para resolver o mistério, mas acaba indo de volta para a escola primária, logo após o desaparecimento de seu colega de classe Kayo.

A primeira metade do anime é excelente. Instigante, curiosa. Depois os episódios se perdem, mas em seguida volta, pra terminar a história da melhor forma possível. Boku Dake ga Inai Machi, ou Erased como preferir, falhou em duas coisas pra mim: explicações e na entrega do óbvio. Alguns detalhes foram totalmente esquecidos da trama, como o esclarecimento do poder do protagonista de voltar no tempo, e ao mostrar o que era óbvio até então. A série tinha aquela aura misteriosa, entregava pistas e suspeitas, pra no final, mostrar que o culpado era o mais provável possível. Nisso, Erased brocha. Alias, teve muitas cenas que eu conseguia adivinhar o que ia acontecer em seguida (e olha que eu não tenho o poder de ir para o futuro). O final por exemplo, quando o protagonista fica frente a frente de seu inimigo, estava muito na cara que ia terminar daquela maneira. Ao mesmo tempo que me senti uma genia por adivinhar como o Satoru ia trollar seu inimigo, me senti burra, porque pareceu que fui subestimada. Como série investigativa,  Erased erra miseravelmente. 

Agora por outro lado, o anime nos compensa isso de várias outras formas. Começando pelos detalhes técnicos, o estúdio A-1 Pictures fez um trabalho digno, ainda que isso não tenha se estabelecido em todos os episódios. Trilha sonora bacana, Abertura e encerramento bem bonitos visualmente, movimentação de personagens, cores, enfim, tudo muito agradável aos olhos. Não tenho muito o que reclamar da parte estética, pelo contrário, é totalmente elogiável. O diretor escolhido Tomohiko Ito foi uma escolha acertada, porque soube trazer uma adaptação fiel ao mangá, de maneira proveitosa a cada episódio. Além de que, o cara sabe realçar a humanidade dos personagens em destaque, visto um pouco no seu trabalho em Silver Spoon (juntamente com o Kotomi Deai).

Boku Dake ga Inai Machi é um anime pra encher os olhos e apertar o coração. Pra se sentir na pele desconfortos junto com os personagens, mas também satisfação por ver que nem tudo gira em torno do medo e da impunidade. Esqueça o lado misterioso/pseudo-investigativo, e foque mais nos personagens. Porque eles são o motivo do espetáculo, mesmo que de forma não aprofundada.  






















Dimension W

Meu deus, que troço chato isso se tornou! Dormi em quase todos os episódios. Eu diria que Dimension W foi a minha decepção nessa temporada. Não sei dizer se criei uma expectativa alta demais ao assistir o primeiro episódio, só sei que foi difícil mastigar cada episódio. O enredo é sensacional, a cidade da eletricidade e tals, o uso ilegal das boninas (dispositivos que puxam energia), o modo de vida do protagonista ao recuperando essa bobinas ilegais em troca de dinheiro e gasolina, e até a inserção de sua parceira robótica que lembra certa pessoa do seu passado. Até aí é ''cara, que demais!!'', depois é '' falta muito pra isso acabar?''.

O Studio 3Hz trouxe uma animação condizente com a trama, CG bem feitos, cenas de ação invejáveis, diretor bom no comando (Kamei Kanta), trilha sonora empolgante. Mas, pára por aí.  O primeiro e o último episódio foram os melhores, porém, o desenvolvimento foi bem desinteressante. Alguns episódios se salvam, como por exemplo o flashback do passado do protagonista. No entanto, o resto é bem esquecível.

Enfim, Dimension W não me cativou em nada ao seu término. Sei que daqui um ano, nem vou lembrar que assisti isso.






















Sekkou Boys

Uma crítica ao mundo do entretenimento ou apenas puro humor nonsense? Bem, que tal os dois? Pois é isso que vi em Sekkou Boys. Anime que teve 12 episódios com apenas 7 minutos de duração nesta temporada, onde acompanhava a vida do grupo de ídolos, que tinham a aparência de estátuas. Nessa zoeira, a jovem Ishimoto foi a gerente de carreira deles, porém, o mais bacana, é que ela tem a noção da insanidade que seu trabalho representa. Ela enxerga eles exatamente como o telespectador os enxerga, gerando assim, numa personagem realista e espontânea.

Nem sempre Sekkou Boys acertava na piada, mas mesmo assim, ele cumpre com o que promete. É um anime divertido, no entanto, nem todos poderão apreciar esse humor como deve. Ainda sim, é uma obra bastante curiosa, apenas pela proposta. 







Fim de comentários, espero que tenham gostado (Lembrando que voltarei pra atualizar este post para falar de Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu). Se puder deixe um comentário, e compartilhe o post com seus amigos. Curta a Nave Bebop no Facebook e siga também no Twitter pra estar por dentro das novidades. AAAAAAH, lembrando também que há grandes chances de surgir um post separado para Haikyuu!!! e Durarara!! em breve. Então, fiquem ligadinhos. Obrigada pela visita, e até mais!

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