A Chegada dos Animes e Mangás no Brasil












Olá pessoal! Hoje iremos ter um pouco de nostalgia na seção Quadrinhos, vamos falar dos primeiros mangás e animes publicados no Brasil, o que isso representou e o que ainda representa nos dias de hoje! Mergulhe nesta leitura!




Que a popularidade do estilo japonês de desenhar é nitidamente marcante isso nós sabemos. Mais a maneira como surgiu é a questão que quero chegar. Não vou explicar como os japoneses inventaram a suas características e nem as suas técnicas de desenho, mais sim como repercutiu e  como chegou no Brasil, na nossa querida pátria amada.

E foi na década de 1960 que alguns descendentes de japoneses (como Minami Keizi e Claudio Seto) começaram a utilizar as influências gráficas, narrativas e temáticas de mangá em seus trabalhos numa editora (EDREL). Todavia esta editora mais tarde teve problemas com a censura do Regime Militar por causa de alguns quadrinhos eróticos que foram publicados, nesta mesma época ele criou a outra editora.
  Nos meados de 1970 que os mangás ganharam mais atenção, com Speed Racer (Mach Go Go no original) cuja série foi exibida depois no programa do Capitão Aza (publicadas pela editora Abril)
 Já na década de 80, os tokusatsus (séries de super herois em live-action) ganharam muita força e sucesso no Brasil. Nesta época os mangás Super-Pinóquio de Claudio Seto (obviamente baseado em Astro Boy) e Robô Gigante foi criado e lançado no Brasil em formato japonês, no típico estilo mangá.

No final dos anos 80 e 90 foram definitivamente licenciadas as revistas em quadrinhos do Japão para o Brasil como JaspionMaskmanChangemanSpielvan. A revista Spectreman também seguiu o padrão das comics, entretanto vários artistas que participaram dessas publicações publicaram HQ's no estilo mangá ainda em 1980, licenciados dos originais e publicados nos mesmo formatos  mais com páginas da esquerda para direita.
 O primeiríssimo clássico publicado no Brasil foi Lobo Solitário, em 1988, pela Cedibra, mais adaptado para leitura ocidental. Isso invertia as artes originais e praticamente todos os personagens viraram canhotos. Mais foi só a Conrad lançar Dragon Ball em 2000 e os mangás passaram a sair do seu formato e definitivamente lidos de trás pra frente. 
  Mas antes de 2000 veio Akira pela Editora Globo, Crying FreemanA Lenda de Kamui Mai-Garota Sensitiva pela editora Abril.


O sucesso foi tanto que no ano de 84 foi criada a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá  e ilustrações, no mesmo ano o mestre Osamu Tezuka visitou o Brasil e apresentou uma exposição com artes de vários artistas brasileiros, algum tempo depois Tezuka conhece Maurício de Souza onde estabeleceram uma amizade.
  Porém em 1994 ocorreu uma ''explosão'' de animes e mangás no Brasil, com o sucesso  de Cavaleiros do Zodíaco pela Rede Manchete, várias revistas informativas como a Revista Herói deram uma grande atenção as series de mangás japonesas, isso fez com que outras revistas exclusivas sobre animes dessem as caras por aqui.


 Já em 1998 a Editora Animangá lança Ranma  ½  primeiro título adolescente shonen publicado no Brasil, as edições seguiam o padrão americano e tinha uma periodicidade irregular.
  O grande marco mesmo das publicações de mangás no Brasil aconteceu por volta de Dezembro de 2000, com os lançamentos de Samurai XDragon Ball e Cavaleiros dos Zodíaco pelas editoras JBC  e Conrad. O diferencial desses títulos eram dessa vez os mangás e não a animação (como era costume) lançados no formato original do japão.
Críticas - Os questionamentos dos mangás surgiram com os ocidentais por serem excessivamente violentos, pornográficos ou eróticos. Contudo esse tipo de generalização está longe de ser verdade, mesmo tendo alguns mangás realmente desse tipo, com violência excessiva. Mais nunca podemos esquecer que no Japão existem vários estilos de histórias em quadrinhos, mangás e animes destinados a diferentes públicos, desde crianças á homens e mulheres.
  Já houve uma época nos Estados Unidos em que os mangás por repetidas vezes foram alvo de discussão envolvendo o empréstimo de exemplares, até mesmo livros sobre eles por adolescentes em bibliotecas ou a presença deles em seções inadequadas de livrarias.


Mães que pegaram seus filhos vendo cenas de sexo ou lendo mangás com uma classificação para maiores de 18 anos foi motivo o suficiente para generalizar e ficar com uma fama ruim. Porém, será que no  Brasil ainda existe esse tipo de preconceito? creio que não. O preconceito que está na sociedade brasileira nesta geração agora é outro. Eu todavia não posso exagerar e chegar na conclusão que todos pensam assim, mais posso afirmar que as pessoas que não tem nenhum tipo de contato com quadrinhos tem um preconceito chamado: Burrice.
  Sabe por que a burrice se faz presente? porque existem pessoas no Brasil que acreditam que mangás é especificamente para crianças. Ainda não passamos por essa muralha chamada Tolice, pois devido a única histórias em quadrinhos que se expandiu e ganhou muita atenção de nome Turma da Mônica onde esse vírus preconceituoso dominou o Brasil e todos generalizam achando que só por causa do Maurício de Souza ter criado HQ para crianças assim todo tipo de histórias em quadrinhos é infantil.


Nosso país precisa abrir os olhos e enxergar que mangás e animes é um entretenimento ótimo para todas as idades de todos os gostos e estilos. Não podemos generalizar e dizer que isso afetará teus filhos ou o influenciara no cominho errado, pois cada um é responsável pelo aquilo que faz. Temos que enxergar o outro lado da moeda e admitir as mensagens fortíssimas que muitos mangás passam, como de amizadelutar pelos nossos sonhos e objetivosnão desistir daquilo que agente acha que é certo entre outros, são de total valia e merecia ter reconhecimento por isso.
 A chegada dos animes e mangás no Brasil não representa a chegada de historinhas infantis para as criancinhas, mais sim um fenômeno , uma forma de colocar limites em sua expansão para que prevaleça em nossos espíritos a cultura, o entretenimento bem produzido, uma forma de enriquecer o nosso país com inteligência para que se crie em nossas mentes  a criatividade para possibilitar a  criação de algo do mesmo nível de esperteza, ou então um passa tempo, um hobbieuma paixão pela leitura e arte e dessa forma tenhamos um Brasil mais culto e menos burro.

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